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Foto do escritorTadeu Prosdocimi

Nesta postagem pretendo apresentar um pouco sobre o componente que gerou esse blog, e minhas impressões pessoas.


O Componente Curricular-CC, foi ministrado pelo Dr. Joel Pereira Felipe, Professor do Instituto de Humanidade, Artes e Ciências Jorge Amado, da Universidade Federal do Sul da Bahia.

Devido as restrições impostas pela pandemia de COVID, o componente foi ministrado totalmente on-line.

O CC abordou questões sociais, culturais e políticas do pensamento social contemporânea, abordando temas como a relação do indivíduo e da sociedade, temas sobre igualdade e diferenças, identidades e alteridades, relações de dominação, poder e violência simbólica.

O componente também abordou temas sobre os marcadores sociais e suas diferenças de gênero, classe, etnia e raça.


"Contemporaneidade é o questionamento sobre as transformações na mentalidade e no sentido de viver do Homem"

Akihiro



Durante o Componente foram utilizados partes de livros de importantes autores.

Em uma análise sobre aspectos da história ao longo do Sec. XX, realizamos a leitura da parte 19 do livro, Era dos Estremos, de Eric Hobsbawn.


Temas sobre as relações sociais e a identidade do ser humano como indivíduo, também foi abordado pelo livro de Norbert Elias, A Sociedade dos Indivíduos.

Outros autores foram estudados como Zygmunt Bauman e Gui Debord, entre outros importantes autores.


Complementando o método de aprendizado, alguns vídeos foram indicados pelo professor, enriquecendo o conhecimento.

No vídeo, "O que é virtual", Pierre Levy nos faz uma breve analise sobre o que é "virtual", uma importante reflexão sobre o conceito de real e virtual, defendendo que a ideia de "virtual" é muito mais ampla e antiga. Tão antiga quanto a própria humanidade.


Abordando o tema da Interseccionalidade, a Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa apresentou uma rica palestra sobre o tema, que trata sobre a sobreposição ou intersecção de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação.


Em nossa última, e divertida aula, ocorrida no dia 12 de agosto, o professor realizou um Quiz, através de uma plataforma on-line. Além de divertido, o Quiz possibilitou a interação entre alunos fornecendo de forma descontraída conhecimento aos alunos.


Este componente nos trouxe uma forma de observar e entender as relações socais dentro dos grupos sociais, entendendo sobre os processos de transformação da sociedade ao longo do tempo, e das diferentes culturas no planeta.


Mais do ensinar uma "matéria", esse componente nos instiga a pensar sobre uma "matéria".



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Nessa postagem faço uma breve análise sobre a introdução e o primeiro capítulo do livro de Zygmunt Bauman, COMUNIDADE, a busca por segurança no mundo digital





Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo Polonês, utilizou o conceito de "modernidade liquida", como meio de explicar como se processam as relações sociais atualmente. Para Bauman, a modernidade "sólida" que fora forjada entre os séculos XIV e XV, com seu apogeu nos séculos XIX e XX, teve como característica a ideia de que o ser humano seria capaz de criar um novo futuro para a sociedade em paralelo a uma vida enraizada em instituições fortes e presentes, como o Estado e a família.

Segundo Bauman, a partir das últimas décadas, sobretudo após o colapso do bloco soviético marcado pela queda do Muro de Berlim, em 1989, essa modernidade “sólida” entrou em declínio e seria gradualmente substituída por uma modernidade.

Para ele, a humanidade vive hoje uma unidade, onde as relações estão conectadas.

Os seres humanos se multiplicaram e suas relações e conexões se espalharam ao redor do mundo de forma onde somos todos dependentes um do outro.



"A comunidade precede de você. Você nasce em uma comunidade. E se você quiser sair dela, ir e entrar em outra, bem, você pode fazer isso porque vivemos em uma sociedade democrática.

Mas, não é fácil..."

Zygmunt Bauman


Mudar de comunidade não é algo fácil. É possível, mas poderá gerar dúvidas quanto a sua lealdade e caráter. O sociólogo expõe as dificuldades sofridas por povos que buscam mudar de sociedade apresentando expos como os judeus buscando fazer parte da comunidade da Alemanha, e seu sofrimento com o Nazismo.


Bauman, em uma entrevista concedida em sua casa para em 2011, aborda a questão das formas de relação atuais, abordando as diferentes formas como elas se iniciam, e se desintegram. As atuais redes sociais onde, apesar criar muitos e novos laços humanos, também os mina, dando o exemplo de pessoas solitárias, em meio a muitas pessoas solitárias, em uma comunidade de indivíduos juntos, mas isolados.

Para ele, a Democracia que vivemos hoje, não aquela descrevida por Aristóteles. Pois ela se dá diferentes formas, ao longo da história, as instituições democráticas de hoje foram criadas e moldadas para a realidade de hoje, na história da humanidade, e as necessidade da humanidade de hoje, serão diferentes do que foram um dia.

Em sua entrevista, Bauman exemplifica os "talk-shows", como forma legítima de Democracia, onde as pessoas participa, falam, votam, enviam perguntas e opiniões, comparando a Ágora, termo grego que significa "reunião".

Normalmente a Ágora era um espaço livre, onde os cidadãos costumavam ir, configuradas pela presença de mercados e feiras livres teria sido uma parte essencial da constituição dos primeiros estados gregos.





Em seu livro, COMUNIDADE, a busca por segurança no mundo atual, cuja análise durante o componente cursado, foi de sua introdução e de seu capítulo A agonia de Tântalo, o sociólogo aborda o aspecto positivo da vida em comunidade, com a segurança que essa nos trás, porém em detrimento da liberdade do direito de serem as pessoas, quem elas realmente são. Na introdução do livro, o autor acredita que o mundo em que vivemos é cada vez mais perigoso, mas que a comunidade é capaz de nos oferecer certa segurança, mesmo com a perda da liberdade individual.


O autor defende que a comunidade é um lugar seguro, confortável, como "um teto sob o qual nos abrigamos da chuva pesada, como uma lareira diante da qual esquentamos as mãos num dia gelado". Na comunidade podemos contar com a ajuda do próximo.

Porém há um preço a se pagar pelo privilégio de viver em comunidade, esse preço é pago pela perda da autonomia e do direito a auto-afirmação.

Para o autor, não ter comunidade significa não ter proteção. para ele, a segurança e a liberdade são dois valores igualmente desejados e preciosos que podem ser bem ou mal equilibrados, mas nunca totalmente ajustados e sem que haja atritos.


"Não seremos humanos sem segurança ou sem liberdade; mas não

podemos ter as duas ao mesmo tempo e ambas na quantidade que

quisermos."


Em seu segundo capítulo, Bauman tráz como exemplo o conto da mitologia grega de Tântalo, filho de Zeus e Plutó. Tânatalo gozava de uma vida boa e dispunha de boas relações com os Deuses.

Porém Tântalo cometeu um crime que imperdoável. Alguns narradores da história dizem que ele abusou da confiança divina e revelou aos homens mistérios e segredos que deveriam permanecer ocultos aos humanos. Outros autores dizem que pagou pela sua arrogância quando acreditou ser mais sábio do que os deuses, tendo decidido testar os divinos poderes de observação. Outros narradores ainda acusam Tântalo de roubo de néctar e ambrósia

que nunca deveriam ser provados pelos mortais.

Independente que qual dessas narrativas é a correta, todas tem a mesma natureza, Tântalo foi culpado por adquirir e compartilhar com os humanos um conhecimento que nem ele, tampouco os mortais deveriam ter acesso.

Como punição divina, Tântalo foi condenado a ser mergulhado até o pescoço num regato, porém ao baixar a cabeça para saciar a sede, a agua desaparecia. Sob sua cabeça haveria um belo ramo de frutas, mas ao estender a mão para pegar e matar a fome, este desaparecia.


A mensagem do que nos trás o mito é a de que você somente poderá continuar feliz, enquanto mantiver sua inocência. Para desfrutar aa alegria abençoada e despreocupada, deve ignorar a natureza das coisas, não tentar mexer com todas e muito menos toma-las em suas mãos.

O autor apresenta outros exemplos de história e mitos semelhantes, os gregos não foram os únicos a incluí-la entre as histórias que contavam.


Na vida em comunidade há um consenso, que nada mais pé que um acordo entre pessoas com opiniões diferentes, um produto de negociações e compromissos difíceis, de muita disputa e contrariedade. O tipo de entendimento em que uma comunidade está baseada

precede todos os acordos e desacordos. Tal entendimento não é uma linha de chegada, mas o ponto de partida de toda união.


Para o autor, a promoção da segurança requer a perda da liberdade, e esta apenas poderá ser ampliada a custa da segurança. Mas, reitera o autor, segurança sem liberdade, é como a escravidão, e liberdade sem segurança equivale a estar perdido e abandonado.


"A liberdade sacrificada em nome da segurança tende a ser a liberdade dos outros. "

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Atualizado: 13 de ago. de 2021

Ensaio de André Lemos, Doutor em Sociologia, Professor Adjunto da FAcom/UFBa, Coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Cibercultura – Ciberpesquisa. O ensaio foi publicado no livro "Olhares sobre a Cibercultura", publicado em 2003.


Nesta postagem analisei o texto em formato FICHAMENTO, método de ensino do qual fiz muito uso em diversos componentes que cursei ao longo de minha trajetória na UFSB.


DISCUSSÃO: relações entre novas tecnologias de informação, comunicação e cultura contemporânea dentro da cibercultura.


TEMAS RELACIONADOS

CIBERCIDADES: Espaço de fluxo de novas práticas comunicacionais no ciberespaço.

NOVAS PRATICAS COMUNICACIOINAIS NO CIBERESPAÇO: E-mail, listas de trasmissão, weblogs, jornalismo on-line...

QUESTÕES ARTÍSTICAS: Arte eletrônica, vídeos, imagens

TRANSFORMAÇÕES CULTURAIS E ÉTICAS: Software livres, P2P, privacidade, LGPD

NOVA CONFIGURAÇÃO COMPUTACIONAL: Liberação do pólo da emissão de informações.


CIBERCULTURA: Definição.

Forma sociocultural advinda da relação entre a sociedade e a cultura, com o advento das novas tecnologias surgidas a partir da convergência das telecomunicações com a informática na década de 70.

Marcada pela tecnologias digitais, a CIBERCULTURA, é uma cultura contemporânea que não se trata de um futuro, mas do presente. É um resultado da evolução da cultura técnica moderna.


Diferença entre otimistas e pessimistas:

Uma falsa questão visa neutralizar discursos e e identificar inimigos óbvios.

Otimista ou pessimista é uma prerrogativa individual, é subjetivo.

VERDADEIRA QUESTÃO é evitar uma visão de futuro utópica ou distópica. Deve haver uma concentração nas oportunidades abertas, desconstruindo velhos discursos baseados em preceitos desatualizados nas atuais estruturas técnico sociais contemporâneas.


Para se compreender AS ORIGENS da cibercultura, é preciso observar a perspectiva HISTÓRICA.

Bases sociais, históricas, econômicas, culturais, cognitivas e ecológicas da relação do ser humano com a técnica.


NASCE DO DESDOBRAMENTO DA RELAÇÃO DA TECNOLOGIA COM A MODERNIDADE.

A partir da década de 60 emerge novas formas de sociabilização que dão outros rumos ao desenvolvimento tecnológico, criando novas relações do ser humano com as tecnologias de informação.

MODERNIDADE se caracteriza como uma forma de APROPRIAÇÃI TECNICA DO SOCIAL. A CIBERCULTURA marcadas por diversas formas sociais midiáticas.

  • Falência de metarrelatos. (Metanarrativa (também conhecida como grande narrativa; é um termo literário e filosófico que significa simplificadamente a narrativa contida dentro ou além da própria narrativa.)

  • Ideia de fim do futuro;

  • Surgimento de novas possibilidades planetárias da comunicação digital


A nova configuração espaco-temporal.



"A CIBERCULTURA permite ampliar as formas de ação e comunicação sobre o mundo"






A mídia assim como as diferentes formas de comunicação, alteram, nossa relação em relação ao espaço e ao tempo. Os instrumentos de de memoria (tempo) e de escrita (espaço) se modificam.

Trata-se de uma mesma ação de emitir informação por diferentes meios ao longo da história (telégrafo, telefone, rádio, televisão, internet)

Transformações midiáticas alteram nossa percepção no espaço tempo, nos fazendo vivenciar o tempo real por meio de "lives".

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO marcada pela ubiquidade e pela instantaneidade.

LADO NEGATIVO: "O tempo real pode inibir a reflexão, o discurso bem construído e a argumentação."

LADO POSITIVO: o "clique" generalizado permite a ação imediata, trazendo conhecimento simultâneo e complexo, por meio das participações ativas em fóruns socais.

NOVA CONJUNTURA: espaço tempo. Agir aqui, mas à distancia.



Sob a NOVA ESTRUTURA TECNICA CONTEMPORÂNEA, a cibercultura abre uma estrutura de mídia inédita e ímpar, que permite a qualquer individuo emitir e receber informação em tempo real, sob diferentes formatos, para qualquer lugar do planeta.

NOVAS FORMAS DE INTERAÇÃO E ENTRETENIMENTO, do computador pessoal, para o dispositivo móvel, do PC ao CC, conectado. Novas modalidades de comercio, entretenimento, relações sociais, trabalho, educação.

COMPUTADOR NO COLOCA EM UMA CONEXÃO GENERALIZADA, NADA MAIS É ESTÁTICO, TUDO É MÓVEL.

NOVOS POLOS DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES: chats, fóruns, e-mail, listas, blogs, páginas pessoais...


ANTES; emissão de informações apenas pela "mass midia";

HOJE: equipamentos tornam-se meios de emissão de informação.


O VERDADEIRO COMPUTADOR, É A REDE


A ampliação da cibercultura e da comunicação em rede permanecesse em crescimento constante e acelerado.

RECONHECIMENTO de que "não há mídia totalmente democrática e universal" ao analisar que a mídia impressa ainda é lida por uma minoria e metade da população mundial nunca utilizou um telefone.

PARA QUE HAJA A VERDADEIRA APROPRIAÇÃO SOCIAL, das novas tecnologias de comunicação e informação, devemos permitir o ACESSO A TODOS.



Metáforas:

Existência de problemas linguísticos e conceituais e não é por acaso a crescente utilização de metáforas para descrevermos os seus diferentes fenômenos.

Novos conceitos emergem associados a novas tecnologias.

Formas de descrever o intangível. (virtual)

As metáforas nos permitem um entendimento analógico do mundo digital.



A cibercultura no cotidiano. As novas práticas comunicacionais emergentes, inéditas e diversas com a criação de novos espaços como dalas de chat, salas coma conversação sem oralidade ou presença física, muds, jogos tipo role playing games...



Ao dizer que estou navegando na internet, posso estar lendo, assistindo vídeos, conversando, transmitindo. Não há vínculo único entre a prática e o instrumento.

Migração de formatos, não extinção de formatos. Novos instrumentos surgem a cada dia.


Com a CIBERCULTURA, surgem NOVAS RELAÇÕES SOCIAIS ELETRÔNICAS, debates sobre a ausência física como fator principal de novas praticas sociais.

Dificuldades em estabelecer relações de confiança nas novas formas de comunicação on-line.

Erving Goffman, antropólogo, escritor e sociólogo canadense: todos nós desempenhamos diferentes papéis em situações sociais diversas. A relação com o outro é sempre complexa e problemática, seja dentro da rede ou fora dela. Todo o conflito está na contradição entre sermos em função do outro.



A arte eletrônica


Herança das artes vanguardistas da década de 70.

Ampliação constante do campo com a ação com novas possibilidades tecnológicas que começam a interessar os artistas contemporâneos a partir dos anos 80 como a arte, a música eletrônica, o e-mail arte, a body arte, a webarte e demais formas artísticas.

INTERATIVIDADE, arte passa a ir além da mera exposição/audição, a interatividade mostra um novo campo.


O CYBORG,


Corpo humano fruto de diversas combinações de informações = rede internet.

Corpo que agora é objeto de intervenção.

O corpo de se desenvolve e se modifica conforme o desenvolvimento da cultura. Desta forma, o corpo humano na cibercultura é ampliado, transformado e refuncionalizado considerando as possibilidades técnica de introdução de micromáquinas.

  • Proteges,

  • Nanotecnologia;

  • Reformulação de funções;

  • Transmissores neurais.

A COLONIZAÇÃO INTERNA DO CORPO COM PROTESES, NANO MAQUINAS, transformações subjetivas por de piercings, tatoos, ou formas de androgenia.


QUESTÕES POLÍTICAS DA CIBERCULTURA, afetam incluídos e excluídos do mundo digital.

Formas de controle e vigilância. equipamentos de transmissão em tempo real de imagens e áudio. Bancos de dados com informações personalizadas, Violação de direito de autor, e informações pessoais em bancos de dados, são aspectos atuais do quotidiano.

CONTROLE, VIGILANCIA, MANIPULAÇÃO

Surgem mediadores (gate keepers) mediadores entre o controle por grandes conglomerados mundiais e o cidadão comum.

Novas ações política com o objetivo de alertar a população e impedindo ações que atingem a liberdade de expressão e a vida privada.


A emergência de cibercidades

Já vivemos a cibercidade, com seus fluxos de informações binárias.

Busca-se reaquecer o espaço público, recuperando o interesse pelos espaços concretos das cidades, e criar novas formas de vínculo comunitário, ajudando a população na apropriação social dessas tecnologias e dinamizando a participação política.

DEVEMOS repensar o uso das novas tecnologias no espaço urbano.

O "tele", nos leva para onde não estamos fisicamente.

Espaço escola, espaço museu, espaço cidade.



Leis da Cibercultura.

- Lei da reconfiguração, deve-se evitar a substituição ou aniquilamento, devemos reconfigurar praticas, modalidades midiáticas, espaços, sem substituir seus respectivos antecedentes;

- Lei da libertação do polo da emissão, presente nas novas formas de relacionamento e emissão de ideias, criando novos polos de emissão de informação;

- Lei da Conectividade generalizada, que transforma PC em CC, e daí em CC móvel. É possivel estar só, sem estar isolado. Coloca-se em contato direto seres humanos e maquinas, assim como maquinas e maquinas. "O tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não espaço."



O imaginário do século XXI, com alertas sobre horrores do possivel controle da maquinas, imaginários de carros voadores e maquinas em um mundo asséptico



Apesar das previsões catastróficas como em 1984 (George Orwell) ou da robotização (Jetsons) o mundo permanece humano, a sociedade contemporânea está viva e a natureza caótica radical e violenta no ser humano permanece viva.


Devemos permanecer abertos a potencialidades e possibilidades das tecnologias da cibercultura nos mantendo atentos às negatividades destas.

Precisamos compreender a vida como ela é e buscar nos apoderando dos meios sócio técnicos da cibercultura.


O fenômeno ainda está em seus primeiros passos, e ainda sofrerá transformações.


"Há ainda vida na técnica e não o deserto técnico do real."



OBSERVAÇÕES PESSOAIS;

Na análise sobre as previsões sobre como seria o século XXI, podemos fazer alusão ao livre Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, onde a perda das relações sociais autênticas e de um afastamento perigoso da natureza, com o advento de novas tecnologias e novas relações sociais. Publicado em 1932, o livro de Aldous Huxley apresenta um futuro onde a sociedade conquistou paz e equilíbrio após a proibição do dinheiro, da família, da monogamia, da privacidade e do livre arbítrio. questionando se isso trouxe felicidade. O livro previu invenções presentes hoje em nossas vidas, como os bebês de proveta, análise de DNA e até antidepressivos como o Prozac. Todos essas previsões já fazem parte de nossas vidas.


Assim como um dia, os acendedores de lamparinas temeram e criticaram o surgimento das lâmpadas elétricas, as novas tecnologias de comunicação trazem uma série de dúvidas e receios, mas a humanidade está, e sempre esteve, em constante transformação seja ela tecnológica, científica, social ou cultural. Novos termos, linguagens, relações e tecnologias surgem e continuarão a surgir com o tempo.


Como mais próximo exemplo da cibercultura e das novas formas de relações sociais, posso citar o componente que gerou esse blog, que foi apresentado pelo professor de forma 100% on-line, onde os alunos, como no meu caso, assistiram as aulas através da cibercidade.


A CIBERCULTURA, está ainda sem seus primeiros passos.





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